Aparelhos eletrônicos, carros, roupas e sentimentos. A obsolescência programada é um fenômeno industrial e mercadológico conhecido como “descartalização” que surgiu nos países capitalistas nas décadas de 1930 e 1940, devido a necessidade de alavancar a economia no pós-guerra. PÁRA TUDO, como assim sentimento? Ora bolas, os namoros duram quase o mesmo curto espaço de tempo entre o lançamento de um novo modelo de iPhone. Até o amor tá descartável. #MOODchatiada
A ideia era introduzir um molde de pensamento de consumo, gerado através da necessidade de aquisição de novos bens. Essa necessidade seria criada pela obsolescência programada. O tal conceito dita que nenhum bem será criado em sua qualidade máxima ou próxima da excelência, para que o desgaste do objeto ou de suas partes ocorra dentro de um prazo estimado. O que gera a inutilização do produto, fazendo com que seja necessária a sua reposição.
Quem nunca ouviu a avó praguejando contra um acessório doméstico novo que pifou em menos de um ano? Ou ainda, quem não conhece alguém que preserva dinossaurinhos em casa, como alguma frigidaire, uma televisão de tubo ou uma batedeira que, quase por um milagre, funcionam perfeitamente bem?! Não é feitiçaria, é tecnologia (sessão remember) #FeiticeiraFeelings! Tecnologia essa que, racionalmente, deveria servir para que os aparelhos fossem ainda melhores, #sqn, ela serve exatamente para o contrário: estipular a curta validade dos produtos.
A “criação” dessa vibe obsolescente, na verdade, ocorreu na década de 1920. Créditos para o então presidente da General Motors Alfred Sloan. Ele teve a brilhante e viciante ideia de atrair os consumidores a trocar de carro frequentemente. Como? Simples! Lançando novos modelos e acessórios desejáveis a um específico e curto espaço de tempo. Bill Gates, fundador da Microsoft, iniciou nesse mundinho com as (malditas) atualizações do Windows. Então chegou titio Steve e seus eletrônicos #iLove que a gente passa 6 anos juntando os suados dinheirinhos pra conseguir comprar o primeiro e aí, quando a grana tá na mão, já tá na versão 10. #NoMOODdaBad
Obsolescência Programada – Uma Curiosidade:
Inspirado na Centennial Bulb,lâmpada que continua em funcionamento desde 1901, o espanhol Benito Muros, da SOP (Sem Obsolescência Programada)desenvolveu uma lâmpada de longa durabilidade e recebeu ameaças por conta de desta invenção. #medo
Seja na moda, com as roupas cada vez mais descartáveis e uma nova tendência a cada piscar de olhos, seja nos automóveis ou eletrônicos, a verdade é que a regra da obsolescência programada existe e nós estamos a seguindo muito bem. Resta saber, e analisar, se a culpa é somente do mercado ou das nossas malignas e influenciáveis mentes. Sinto admitir, mas acho que temos mais culpa no cartório do consumismo que os próprios “comerciantes”. #SeLiguem
MOMENTO RELAX – a música que inspirou o post!
Por Paula Moran